Eleito com a promessa de combater o nepotismo e o “aparelhamento” da máquina do Estado, Beto Richa vem fazendo exatamente o inverso: tem parentes de primeiro grau em cargos de direção de Secretarias de Estado e inchou órgãos importantes, como a SANEPAR e a COPEL.

Nas últimas semanas, tentando dialogar com os questionamentos oriundo das ruas, Beto anunciou o corte de 1.000 cargos comissionados e a extinção das Secretarias de Turismo (criada em 2002) e de Cultura (criada em 1987), criando a nova Secretaria da Cultura e do Turismo. Esse é o conteúdo do Projeto de Lei 428/13, que já tramita na Assembleia Legislativa (ALEP).

Mas o projeto não traz novidades, visto que os cargos comissionados são substituídos por gratificações e as Secretarias extintas e fundidas são órgãos importantes, que deveriam estar sendo valorizados. Enquanto Cultura e Turismo são ameaçadas de extinção, o governo mantém funcionando a Secretaria do Cerimonial e Relações Internacionais.

Por conta disso, trabalhadores e militantes da área cultural iniciaram o movimento #contrafusao, com objetivo de defender a valorização da área de Turismo e Cultura, com o maior investimento público e não com seu sufocamento. Esse movimento critica o esvaziamento da Secretaria de Cultura, que vinha acontecendo especialmente depois da retirada da Paraná Educativa desta pasta.

Na tentativa de salvar seu governo, Beto Richa vem tomando as famosas medidas “para inglês ver”, que buscam uma boa aparência mesmo que para isso políticas públicas necessárias sejam sacrificadas e/ou desvalorizadas.

O movimento #contrafusao é mais um dos muitos movimentos que vem questionando as medidas do governo estadual, seja na área da educação, sócio-educativa, saúde, nas universidades, meio-ambiente, entre outros. Cabe a nós tentar fazer a junção dessa lutas, para que estas ganhem mais peso e possibilidades de vitória!

Para saber mais sobre este tema, acesse o site do movimento #contrafusao clicando aqui.