Os brasileiros de fora de Curitiba e os curitibanos nascidos após 1990 provavelmente não sabem, mas o atual ator principal do principal produto da TV Globo (a novela das 21h), Alexandre Nero, teve em sua vida artística uma marcante passagem como cantor, animando muitas “noitadas alternativas” na capital do Paraná.
E é desta época que lembramos de uma história…
Em 2003, calouro no curso de Ciências Sociais na UFPR, colaborava com o Centro Acadêmico (CACS) e, naquele ano, após uma disputada eleição (em que a chapa vencedora venceu por apenas 7 votos), o CACS não estava tão bem das pernas. Por isso, resolvemos fazer uma ação que poderia arrecadar dinheiro e ainda “levantar a moral” do Centro Acadêmico.
Conseguimos organizar uma festa em conjunto com o Centro Acadêmicos de Comunicação Social (CACOS), parceria que já havia dado certo em 2002. Além da festa acontecer num lugar bacana, o já extinto Cine Bar, contratamos a banda que mais chamava o público universitário naquele momento: Alexandre Nero e a Maquinaíma.
A festa encheu e justamente por este motivo as lembranças dessa festa foram feitas a partir dos flashes de memórias dos diversos amigos que por lá estavam. O repertório foi sempre aquele maravilhoso: ia de Cartola a Riachão, passando por Zeca Baleiro e outros “hits” da MPB.
Num determinado momento, no auge do show, Nero cantou “Nega de Obaluaê” e lançou um desafio: quem acertasse o autor da música, ganharia um cd (ou outro brinde). Mais de 10 palpites e nada, até que alguém gritou lá do fundo: Wando.
Bingo! Prêmio entregue, para alguém que acertou que Wando era o autor da menos conhecida de suas músicas. Uma mostra de que Alexandre Nero e Wando são muito mais versáteis do que parecem.
