O ano de 2012 está sendo marcado por uma sequência de greves que tem em comum a luta por melhores salários e condições de trabalho e também o descaso do governo Dilma com a população que depende dos serviços públicos. Desde maio, aconteceram greves de professores e técnico-administrativos das universidades federais, trabalhadores do IBGE, INCRA, DNPM, Agências Reguladoras, Ministério da Saúde, Polícia Federal, Ministério da Agricultura, Ministério da Cultura e, entre hoje e amanhã, entram em greve os trabalhadores dos Bancos e dos Correios. Além dessas greves, relacionadas com o governo federal, aconteceram paralisações também em nível estadual, como dos agentes penitenciários, professores e técnico-administrativos das universidades estaduais.
Em todos esses movimentos, a pressão dos trabalhadores é para que os salários sejam reajustados e para que melhorem as condições de trabalho. Em muitos desses órgãos, os trabalhadores relatam que fazem “caixinha” para pagar a gasolina das saídas de campo, que trabalham sozinhos em setores importantes, que faltam funcionários, que tem que cobrir os computadores em dia de chuva, porque as salas de trabalho tem muitas goteiras. Em todos esses movimentos, a postura do governo federal tem sido de não ouvir as reivindicações e de tentar jogar os usuários dos serviços contra os trabalhadores. Além disso, o governo procurou criminalizar os trabalhadores, com medidas como o corte de ponto.
Felizmente, os trabalhadores não tem baixado cabeça: aproveitam o momento da greve para mostrar para a população usuária que a greve pode ser um prejuízo momentâneo, mas que traz benefícios permanentes em termos de qualidade do serviço e que por isso as greves devem ser apoiadas.
Esse é o entendimento do PSOL, único partido que tem se posicionado a favor das greves no Congresso Nacional. O apoio do partido não é apenas formal e por isso o senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) apresentou projeto para extinguir decreto anti-greve que foi editado pela presidente Dilma. Além de apoiar o instrumento político da greve, o PSOL apoia as pautas dos trabalhadores, por isso foi o único partido a votar contra a MP 532/11, pauta da greve dos trabalhadores dos Correios em 2011.
Se você quer um vereador em Curitiba que apoie as lutas e as pautas dos trabalhadores, você tem opção: vote no PSOL, vote 50.
