O ano era 2009 e o mês era janeiro. Eu já tinha ouvido falar na Palestina, na Faixa de Gaza e no sionismo. Apesar de já estar na militância há algum tempo, nunca tinha me envolvido diretamente com esta luta. Meu conhecimento era aquele senso comum: uma briga religiosa, da qual não temos que tomar lado e não há como entender.
Foi aí que, andando pelo calçadão da rua XV, no centro de Curitiba, tomei contato uma exposição de fotos e imagens sobre a ofensiva daquele momento do exército de Israel sobre o povo palestino. Não havia como ficar insensível a este genocídio dos “tempos modernos”.
Naquela ocasião, tive contato com os diversos debates que envolvem a questão Palestina. Foi então que conheci o impressionante mapa que ilustra este texto. Conheci também diversas análises de quem acompanha essa disputa há muito tempo. Foi assim que superei dois mitos: a de que assistimos a uma “guerra” e que esta se dá por “motivos religiosos”.
Primeiramente, é preciso entender que a disputa por aquele território tem muito mais proximidade de uma disputa ideológica e econômica do que com uma disputa religiosa. Por conta disso, cabe a todos nós tomarmos posição e termos lado nesta história. Neste conflito está envolvido o controle de áreas do oriente médio, região conhecida pela grande produção de petróleo.
Em segundo lugar, é preciso lembrar que o Estado de Israel possui uma das forças armadas mais poderosas do mundo, enquanto que o povo palestino não possui exército. É, portanto, um ataque de um exército poderoso contra uma população civil, o que deve ser caracterizado como um massacre, um genocídio!
Nesta disputa, o PSOL tem lado: estamos junto com o povo palestino, nos solidarizando com as lutas pelo fim dos ataques e também pelo reconhecimento e construção do estado Palestino. Além de nós, é preciso que todos e todas que defendam a paz e os direitos humanos se somem a esta luta.
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