Entre os dias 14 e 16 de agosto aconteceu, em Curitiba, o II Congresso Paranaense de Saúde Pública. Neste sábado, 16, aconteceu uma mesa de debates onde foram convidados os candidatos e candidatas ao governo do Estado para apresentarem suas propostas. O candidato do PSOL ao governo, Bernardo Pilotto, foi o único que se fez presente. Entre os demais concorrentes, 3 campanhas enviaram representantes (Gleisi, Requião e Beto Richa) e 4 não enviaram nem representantes nem justificaram a ausência.
Bernardo Pilotto foi o último a falar e mostrou as semelhanças entre os projetos apresentados anteriormente, além de trazer as propostas construídas pelo Setorial de Saúde do PSOL. Além da presença como candidato, Pilotto já havia estado no Congresso apresentando um trabalho referente aos estudos de seu mestrado em Saúde Coletiva na Unifesp.
Nos primeiros 5 minutos de fala, foi possível localizar o PSOL na defesa do projeto histórico da reforma sanitária e do SUS e no necessário enfrentamento com o modelo hegemônico na saúde (focado no profissional médico, no hospital e nos remédios).
Os 5 minutos finais foram utilizados para apresentar os 8 pontos defendidos pelo PSOL: fortalecimento dos CERESTs (Centro de Referência em Saúde do Trabalhador), construção de uma empresa pública de medicamentos, fortalecimento da Escola de Saúde Pública do Paraná, fim dos repasses de dinheiro público para hospitais psiquiátricos e comunidades terapêuticas, investimento no parto humanizado e no enfrentamento a violência obstétrica, fortalecimento da rede de hospitais regionais, fim das terceirizações e aplicação de no mínimo 12% do orçamento estadual em saúde (diferente dos governos de Beto Richa e Requião, que não cumprem este mínimo).
No dia 28 de agosto, os candidatos ao governo voltam a focar o debate no tema saúde, na reunião do Conselho Estadual de Saúde temática sobre eleições.
Conheça as propostas do PSOL enviadas ao Congresso clicando aqui. Para ver o vídeo da apresentação, clique aqui.
