Warning: A non-numeric value encountered in /var/www/html/wp-content/themes/divi/functions.php on line 5806

10389181_507095722727390_5760209921227790034_nUm manifesto na internet, que em pouco tempo juntou mais de 1000 assinaturas, foi suficiente para trazer a tona diversos problemas da gestão cultural em Curitiba. E, além dos problemas da área, acabou por revelar um modus operandi da Prefeitura que não tem nada de renovação em relação às gestões anteriores ou a outras gestões Brasil afora.

O manifesto da “Frente Acorda Cultura Curitiba” aborda diversos pontos, como o fechamento de equipamentos culturais, a falta de democracia na Fundação Cultural de Curitiba (FCC) e a diminuição de orçamento. É assinado por artistas, músicos, gestores culturais, carnavalescos, apoiadores da área. Ou seja, conseguiu unir diferentes modos e frentes de atuação, capitalizando um sentimento geral de crítica contra a mesmice da prefeitura de Fruet na área cultural.

Mas a resposta da FCC foi decepcionante: em nota, afirmou que o manifesto é “político” e que “não é legítimo”! E, pra mostrar como é “democrática”, divulgou que vai chamar o Fórum das Entidades Culturais (FEC) para dialogar sobre os problemas. Mas, ao responder o manifesto “ponto a ponto”, a Fundação reconheceu as pautas, embora diga o contrário. Já no jornal Gazeta do Povo, Marcos Cordiolli, presidente da FCC, disse que não havia “interlocutores” para o diálogo sobre os temas do manifesto.

A posição da FCC não é inédita e tem se tornado uma prática frequente nos governos, sejam eles na esfera municipal, estadual ou federal: há um “diálogo”, desde que o gestor escolha quem são os interlocutores para tal conversa. No caso, a Fundação Cultural escolheu o Fórum das Entidades Culturais. O governo federal, durante a greve dos docentes das universidades federais, escolheu “dialogar” com o PROIFES, cutista, ao invés da conversa com o ANDES-SN, filiado à CSP-Conlutas; os governos de Beto Richa também costumam escolher com quem vão “dialogar” e, no seu tempo de Prefeitura, os preferidos eram as associações de moradores ligadas a FEMOCLAM.

Mas essa posição não é imutável: em 2013, a Prefeitura de Curitiba chamou os manifestantes pela redução da tarifa para uma negociação. Sem saber quem eram os “interlocutores”, a Prefeitura anunciou, pelas redes sociais, que estava aberta para uma conversa e que esta ocorreria em tal dia e horário. Ou seja, o atual questionamento sobre a falta de interlocutores é apenas uma desculpa para não abrir diálogo com os signatários do manifesto.

Na próxima segunda-feira, 24 de novembro, a Frente Acorda Cultura Curitiba realiza uma plenária para definir seus próximos passos. É dever de todos os ativistas culturais a solidariedade com o movimento e a presença neste importante momento. Chegou a hora da Prefeitura se abrir de verdade para o diálogo!

Em tempo: leia a resposta da Frente à entrevista do presidente da FCC clicando aqui


Fatal error: Uncaught wfWAFStorageFileException: Unable to verify temporary file contents for atomic writing. in /var/www/html/wp-content/plugins/wordfence/vendor/wordfence/wf-waf/src/lib/storage/file.php:51 Stack trace: #0 /var/www/html/wp-content/plugins/wordfence/vendor/wordfence/wf-waf/src/lib/storage/file.php(658): wfWAFStorageFile::atomicFilePutContents('/var/www/html/w...', '<?php exit('Acc...') #1 [internal function]: wfWAFStorageFile->saveConfig('livewaf') #2 {main} thrown in /var/www/html/wp-content/plugins/wordfence/vendor/wordfence/wf-waf/src/lib/storage/file.php on line 51