Na noite da última quinta-feira (28), o candidato do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), Bernardo Pilotto (30), participou do debate realizado pela Band que contou com a presença dos oito candidatos ao governo do estado do Paraná. Entre os assuntos abordados por Pilotto estão saúde – em especial a privatização do Hospital de Clínicas da UFPR -, manifestações de 2013 e demarcação de terras indígenas.
Pilotto registrou indignação em relação à adesão da Universidade Federal do Paraná (UFPR) à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH), votada e aprovada nessa mesma quinta-feira pelo Conselho Universitário da UFPR a base de “tiro, porrada e bomba”. “Nós repudiamos a ação truculenta que a Polícia Federal e a Polícia Militar promoveram hoje no HC”, disse o candidato.
Bernardo também ressaltou que, para o PSOL, saúde e lucro não combinam. “O sofrimento e a doença do povo não podem se transformar em lucro para os tubarões da saúde. Defendemos o SUS e o investimento na saúde pública”.
As manifestações de junho também foram citadas pelo candidato do PSOL, assim como as demissões dos metroviários durante a greve na capital paulista e dos funcionários do IBGE. “As manifestações mostram que a sociedade não está bem. Somente a nossa organização coletiva e a participação na política pode mudar a realidade. Somente a luta muda a vida”.
Em pergunta à candidata do Partido dos Trabalhadores (PT), Gleisi Hoffman, Bernardo questionou o apoio da petista no documento assinado no evento do Sistema Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP) que defende a redução do salário mínimo regional. Gleisi não admitiu que assinou o documento e ainda insinuou que o PSOL não havia sido convidado ao evento. Porém, em nota, o partido já havia explicado os motivos pelos quais não iria até a FIEP, apesar do convite. “Gleisi mente”, foram as palavras do candidato do PSOL à candidata.
Bernardo também defendeu a demarcação das terras indígenas no estado do Paraná e lembrou o PSOL é contra a Proposta de Emenda Constitucional 215, que modifica e atrasa o processo de demarcação dessas terras no país.
Nas considerações finais, lembrou o slogan da campanha: “Votar é só o começo”. O candidato afirmou o PSOL como alternativa à política que há décadas está instaurada no Paraná, impedindo avanços para a classe trabalhadora. “Temos que derrotar Beto Richa, o pior governador dos últimos 30 anos. E quem vai fazer isto é você! Você e o PSOL, porque o PSOL é um partido que não desiste e não se vende e somente ele pode ocupar esse espaço”.
Estou com o Bernardo, porém me sinto desanimada quando chego em meu local de trabalho e ouso alguém dizer que só tem papel toalha para o banheiro dos professores. Então penso: para ter direitos aqui em meu local de trabalho tenho que ser professor? Sabemos muito bem porque nesta época falta coisas básicas, mas a quem recorrer? Pois o voto é só o começo, eu continuo a fazer minha parte pois tenho boca, mas não tenho o poder do voto. Voto em pessoas e não em partido ou profissoes. Vamos começar Bernardo porque o voto é só o começo.